terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Edilberto Parigot de Souza Filho - por Sérgio Quintanilha

"Durante 36 anos trabalhamos praticamente juntos. Durante tantos anos compartilhamos de lutas culturais, ideológicas, e profissionais. Foram anos e anos de muitos sacrifícios, de muitos sonhos e muitos ideais, sempre foi um exemplo de dignidade, honestidade, trabalho dedicado ao próximo. Como médico dirigente, Superintendente da antiga SUCAM, Secretário Estadual de Saúde, Secertário Municipal de Saúde, Chefe do Núcleo Estadual do antigo SNI, sempre teve o equilíbrio a nortear suas atitudes, suas decisões, mesmo nos momentos mais cruciantes e difíceis da vida brasileira e dos acreanos.
A ele deve-se a instalação do primeiro Pronto Socorro do Estado onde mesmo como Secretário de Estado tirava plantões para verificar as falhas, e deficiências, as dificuldades dos colegas para tentar melhorar mais e mais o atendimento emergencial em nosso Estado.
A ele devem muitas e muitas figuras políticas, não terem sidos cassadas pela revolução de 64. As denuncias vazias (já naquela época), deduragem, por deduragem, por vingança pessoal, chovia sobre a mesa do Chefe do Núcleo Estadual do SNI, e ele jamais deu andamento naquelas em que não encontrava elementos sólidos que justificassem medidas extremas.
Não me recordo de ter dado andamento em nenhuma daquelas denuncias, pelo contrário. Cansou de justificar comportamentos tido como incompátiveis com a mentalidade predominante a época.
Como médico jamais deixou de atender os que o procuravam, era um apóstolo da medicina, onde desenvolvia seu sacerdócio.
Amigo dos verdadeiros amigos, não cansava de sempre ter uma palavra de orientação, de ensinamento, um exemplos para ilustrar seus posicionamentos.
Quando perdeu um de seus filhos, em fatídico acidente automobilístico, sofreu um impacto muito grande, tão grande que o foi consumindo a olhos vistos, lenta mais inexorávelmente.
Passou a viver ao lado de sua esposa Maria do Socorro, em função do outro filho, André, agora concluindo em Brasília seu curso de Direito.
Como professor de Medicina Legal da Faculdade de Direito do Estado do Acre, como mestre da então cadeira de Estudos dos Problemas Brasileiros, como membro do Conselho Federal de Medicina, como criatura humana, sempre saiu-se com maestria.
Queria a todos, e por todos era querido!
Chegada sua hora, como de todos os mortais, desencarnou sem poder assistir a formatura de seu único filho, agora seu maior sonho. Partiu dessa vida terrena, meu amigo, meu irmão Edilberto Parigot de Souza Filho. O Estado do Acre perde um exemplo de tudo que poderia existir de bom em um de seus filhos (por adoção) e o povo acreano, mormente aqueles que tiveram a felicidade de compartilhar de sua convivência, passaram a viver um vazio, com o próprio vácuo onde faz falta alguma coisa, faz flata alguém.
Orgulhe-se André, de seu pai, tenha sempre em mente o comportamento, o exemplo dignificante que ele nos proporcionou. Antes de tomar qualquer atitude durante sua trajetória pelo planeta terra, faça a pergunta: como agiria meu pai em tal situação? Agindo como ele agiria estará agindo absolutamente correto.
Siga sua trajetória Parigot, os orientadores espirituais terão muito pouco trabalho em encaminhá-lo na vida espiitual até uma nova encarnação.
Que os guardiões do amor, da fraternidade, da lealdade, encontrem em você mais uma auxiliar na missão de orientar os rebeldes, os irresponsáveis, os contrários as leis do PAI onde o norte deve ser sempre o amor.
Obrigado por tudo que nos ensinou e perdoe pelas aulas que não absorvemos como sempre foi o seu desejo.
Até um próximo encontro!!"
Sérgio Quintanilha (advogado e jornalista)
maio/2000

Luiz Henrique Parigot - Para o pai, um filho exemplar

"Luiz Henrique passou por este mundo como uma luz. Aliás, Luiz é luz! Filho perfeito, obediente, carinhoso, amigo de seus pais e , mais ainda, do seu irmao André Luiz, onde deramava seu afeto, protegendo-o, orientando-o, conduzindo-o pelo mesmo caminho que sempre trilhou: da dignidade , da nobreza de atitudes, da seriedade de propósitos. Sempre foi o orgulho dos pais.
Em tudo que fazia, transmitia alegria e confiança. Com um círculo de amizades imenso, era amado por todos que privaram do seu convívio, inclusive, pela grande maioria dos pais de seus amigos, com os quais sempre procurava diálogo e entendimento, fazendo-se merecedor de confiança e apoio.
Era bom, leal, desprendido, não fazendo qualquer difernça de posição, fortuna, raça ou cor. Protegendo os humildes, aos quais propiciava oportunidade de sair e de desfrutar das alegrias de seus passeios, e enormidade variedade de programas que tinha todos os fins de semana. Talvez por isso, seu desenlace tenha provocado tamanho impacto em toda Rio Branco.
Luiz Henrique passou por esta vida e deixou uma marca profunda, como se fosse um enviado de Deus, trazendo uma mensagem de amor e compreensão, induzindo todos a maior reflexão sobre um melhor entendimento entre as criaturas, num ambiente de alegria e disposição de dar tudo de si para a felicidade de todos.
Parece que em nós nem o merecemos, mas ele veio, deixou sua mensagem e voltou ao elevado plano espiritual de onde saiu. Que Deus tenha ao seu lado como um dos mais diletos filhos".
Edilbertto Parigot - out. 1991
Luiz Henrique Parigot, filho do médico Dr. Edilberto Parigot de Souza Filho, e da procuradora do estado do Acre, Dra. Maria do Perpétuo Socorro de Souza Gomes. Nascido na cidade de Rio Branco em 29/06/1972, na Maternidade Barbara Heliodora, estudou na escolinha do SESI, Colégio Primeiro Passo, Colégio Moderno, e Colégio Rio Branco - Sistema Anglo de Ensino; Faleceu em aos 19 anos, no dia 26 de outubro de 1991, na estrada Jarbas Passarinho, Rio Branco - Acre, quando retornava da fazenda do seu amigo Rafael de Lima Murad. O acidente ocorreu por volta das 18 h. Luiz Henrique foi sepultado no cemitério São João Batista, no dia 27 de outubro de 1991.

Biblioteca Municipal Euclides da Cunha







Inaugurada em agosto de 1945, pelo 2º prefeito nomeado de Videira - Pelágio Parigot de Souza, a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha, funcionava junto ao Clube Recreativo Vitória (hoje CEVI). Na época tinha horário de funcionamento bem peculiar: das 12h às 14h e das 17h às 21h.Em 1988, durante a gestão do prefeito Gabriel Bogoni, ganhou sede própria, na Rua Campos Novos e passou a formar o eixo cultural do município, juntamente com a Igreja Matriz, o Museu do Vinho Mário de Pellegrin e a Praça do Coreto. No início, junto à Biblioteca, também funcionavam duas salas de aula de língua estrangeira: alemão e italiano, idiomas dos primeiros imigrantes.Tem um acervo de aproximadamente 3.500 livros didáticos e de literatura, além de jornais e revistas. Atualmente funcionam no prédio, além da Biblioteca, que conta com uma sala para pesquisas on line; a Universidade Aberta do Brasil - Pólo Videira.Para fazer o empréstimo de livros é necessário fazer um cadastro, apresentando a Carteira de Identidade ou outro documento com foto, além de um comprovante de residência. O cadastro permite não apenas o empréstimo de livros, mas também a utilização da Sala de Pesquisa on-line, que conta com 10 máquinas conectadas à internet. O cadastro e o acesso aos serviços da Biblioteca são gratuitos.


Pelágio Parigot de Sousa (Curitiba, 12 de março de 1912 — 2001) foi um médico e político brasileiro.
Filho de Pedro Viriato de Sousa e de Helena Parigot de Sousa.
Diplomado em medicina pela Universidade Federal do Paraná, em 1936.
Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 3ª legislatura (1955 — 1959). Licenciado do cargo, foi Secretário de Estado da Segurança Pública.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Edilberto Parigot de Souza Filho


Edilberto Parigot de Souza Filho (1928-2000)
A medicina brasileira e o Conselho Federal de Medicina, em particular, perderam um grande colaborador. No último dia 22 de maio, morreu o conselheiro Edilberto Parigot de Souza Filho, representante do Acre no CFM.
Nascido em Palmeiras das Missões (RS), em 17 de outubro de 1928, diplomou-se pela Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná em 1952. Oito anos depois, seguiu para o Acre, como participante de uma comissão governamental criada para o combate à malária. Fixou residência em Rio Branco, capital daquele estado, onde desenvolveu suas atividades em ginecologia e obstetrícia. Reeleito conselheiro federal pela terceira vez em 1999, sempre considerou o CFM local adequado para atuar no sentido de contribuir para a boa prática médica e para o desenvolvimento da medicina no Brasil, conforme afirmou em sua última entrevista ao jornal MEDICINA.
No Acre, onde casou-se e teve dois filhos, André Luiz e Luiz Henrique, foi figura de destaque na área de saúde, ocupando, entre outros, os cargos de superintendente da Sucam (hoje Fundação Nacional de Saúde), chefe do SNI, secretário municipal de Saúde de Rio Branco e secretário estadual de Saúde. Membro da Associação Médica Brasileira, do Conselho Estadual de Saúde e criador do Conselho Municipal de Saúde de Rio Branco, foi também professor da Universidade Federal do Acre, nas disciplinas de Medicina Legal e Estudos dos Problemas Brasileiros, .
Sua atuação no Conselho Federal de Medicina notabilizou-se principalmente por seu alto espírito ético e, como tal, teve destacada participação na comissão que reformulou e modernizou o Código de Ética Médica, atualmente em vigor.
Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa do Estado do Acre, de onde o féretro seguiu para o Cemitério São João Batista, em Rio Branco.

Pedro Viriato Parigot de Souza


Pedro Viriato Parigot de Souza (Curitiba, 26 de fevereiro de 191611 de julho de 1973) foi um engenheiro civil e político brasileiro. Foi governador do estado do Paraná. Formado em Engenharia civil com especialização em Engenharia hidráulica. Foi professor de Hidráulica e de Hidrologia da Universidade Federal do Paraná, fundador do Centro de Estudos Hidráulicos do Paraná (CEHPAR), posteriormente denominado Centro de Estudos Hidráulicos Parigot de Sousa. Sua vida profissional desenvolveu-se, sobretudo, em projetos e estudos de usinas hidrelétricas no laboratório de hidráulica do CEHPAR. Autor de diversos livros de Hidráulica. Foi diretor-presidente da Companhia Paranaense de Energia (COPEL) de 10 de fevereiro de 1961 a 2 de junho de 1970. Após seu governo prosseguiu a carreira de docente e pesquisador na universidade e em institutos de pesquisa, não abandonando, contudo a política. Morreu vítima de câncer. Em novembro de 1971, quando era vice-governador do Estado, assumiu o governo após a renúncia do titular Haroldo Leon Peres, suspeito de envolvimento em corrupção com a empreiteira CR Almeida. Durante seu mandato, já doente, licenciou-se do cargo várias vezes, vindo a falecer no exercício do cargo, em junho de 1973. Seu sucessor foi João Mansur, presidente da Assembléia Legislativa. Um novo governador e novo vice seriam escolhidos pela Assembléia Legislativa paranaense, de acordo com o que dispunha a Emenda Constitucional nº 2, de 1972.

Luis Parigot de Souza

Luís Parigot de Sousa (Curitiba, 21 de janeiro de 1894 — Curitiba, 3 de abril de 1947) foi um médico e médium espírita brasileiro.
Muito atuante no movimento espírita, particularmente no seu Estado, notabilizou-se como divulgador da Doutrina Espírita em todo o sul do país.
Foi um extraordinário médium de efeitos físicos, possibilitando pesquisas sérias nesse setor do psiquismo. Demonstrou particular curiosidade pelo Espiritismo, após assistir a uma reunião na Federação Espírita do Estado do Paraná. A sua mediunidade foi observada por vários cientistas e pela Sociedade Paulista de Medicina e Cirurgia, possibilitou ainda a comunicação, por voz direta, de vários espíritos, em vários idiomas, com a presença de pessoas das respectivas nacionalidades.